sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Senado costura acordo para empurrar com a barriga julgamento de Delcídio até decisão do STF


Olha o acordão aí A cúpula do Senado decidiu fazer operação-padrão para não julgar Delcídio do Amaral ao menos até que o STF se pronuncie sobre a denúncia contra o petista. O plano é enrolar o processo no Conselho de Ética, empurrando com a barriga a nomeação do novo relator do caso e esticando os prazos da comissão. Para os caciques do Senado, prosseguir com os trâmites agora abriria um precedente perigoso para os demais implicados na Lava Jato, entre eles o presidente Renan Calheiros.
Sobrevivência Os principais partidos da Casa compartilham o barco da Lava Jato. Estão nele três nomes do PMDB, Renan, Valdir Raupp e Romero Jucá; três do PT, Gleisi Hoffmann, Humberto Costa e Delcídio; dois do PP, Ciro Nogueira e Benedito de Lira, e um do PTB, Fernando Collor.
Espírito de corpo A oposição também não fica de fora: Aloysio Nunes, do PSDB, é alvo de inquérito desmembrado da operação. José Agripino, do DEM, também tem inquéritos abertos no Supremo, mas fora da Lava Jato.
Vai que eu vou Em conversas reservadas, Renan tem questionado: se o Supremo ainda não se posicionou sobre o caso de Delcídio do Amaral, por que o Senado teria de se antecipar?
Liga para mim Depois de tanto silêncio do Planalto, o ministro Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo) vai procurar o antigo líder do governo para conversar.
Pre-pa-ra Com a prisão pedida pelo Ministério Público, o ex-senador Luiz Estevão vive um duplo drama: ele casa uma de suas filhas neste sábado. “A festa vai acontecer, esteja eu onde estiver. Se, em condições normais, meu desejo é ficar solto, imagine neste dia”, diz ele.POR PAINEL
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