Horácio nas "Odes" escreveu que os Deuses escondem em nevoeiro profundo os tempos futuros.
O desafio do Brasil será desvendar as perspectivas dos “tempos
futuros”, a partir das profundas incertezas geradas na atual crise política. econômica e social.
O começo dessa tarefa se inicia hoje, com a reabertura do Congresso Nacional.
Numa democracia, não há solução possível com o legislativo ausente.
No caso brasileiro, o desafio principal não é apenas constatar a
importância do Congresso.
Será o Congresso ter vontade política para assumir esse papel, sem vacilações ou adiamentos.
Com impeachment, ou sem impeachment, a agenda legislativa coloca-se como inadiável, incluída na ordem do dia congressual.
A competência e experiência do ex-ministro e deputado Delfim Netto já indicaram essas alternativas, quando declarou, que ao invés de anunciar um “Conselho do Faz de conta”, o governo deveria ir urgentemente ao Congresso e lá buscar caminhos negociados.
Afinal, a Presidente Dilma Rousseff parece ter ouvido o conselho e anuncia que irá à reabertura dos trabalhos legislativos.
O gesto não pode exaurir-se no simbolismo dos discursos e da sessão solene.
Como o futuro do país depende de Dilma, ou de quem eventualmente venha a substitui-la, a governabilidade terá que ser construída, em qualquer circunstância.
A tarefa bipartite e urgente estará nas mãos do Congresso que decide em nome do povo e do governo, que executa por competência constitucional.
A construção da governabilidade, presente e futura, passa pela
definição de uma agenda legislativa, sobre o que é necessário fazer para o Brasil voltar a crescer e superar a recessão.
Aí entra o papel primordial dos partidos políticos sentados em torno de uma mesa, superando as discordâncias e definindo as convergências possíveis.
Há exemplos no mundo em que esse esforço se tornou viável: Espanha, Chile, Portugal, Polônia e o próprio Estados Unidos.
O desafio do Brasil será desvendar as perspectivas dos “tempos
futuros”, a partir das profundas incertezas geradas na atual crise política. econômica e social.
O começo dessa tarefa se inicia hoje, com a reabertura do Congresso Nacional.
Numa democracia, não há solução possível com o legislativo ausente.
No caso brasileiro, o desafio principal não é apenas constatar a
importância do Congresso.
Será o Congresso ter vontade política para assumir esse papel, sem vacilações ou adiamentos.
Com impeachment, ou sem impeachment, a agenda legislativa coloca-se como inadiável, incluída na ordem do dia congressual.
A competência e experiência do ex-ministro e deputado Delfim Netto já indicaram essas alternativas, quando declarou, que ao invés de anunciar um “Conselho do Faz de conta”, o governo deveria ir urgentemente ao Congresso e lá buscar caminhos negociados.
Afinal, a Presidente Dilma Rousseff parece ter ouvido o conselho e anuncia que irá à reabertura dos trabalhos legislativos.
O gesto não pode exaurir-se no simbolismo dos discursos e da sessão solene.
Como o futuro do país depende de Dilma, ou de quem eventualmente venha a substitui-la, a governabilidade terá que ser construída, em qualquer circunstância.
A tarefa bipartite e urgente estará nas mãos do Congresso que decide em nome do povo e do governo, que executa por competência constitucional.
A construção da governabilidade, presente e futura, passa pela
definição de uma agenda legislativa, sobre o que é necessário fazer para o Brasil voltar a crescer e superar a recessão.
Aí entra o papel primordial dos partidos políticos sentados em torno de uma mesa, superando as discordâncias e definindo as convergências possíveis.
Há exemplos no mundo em que esse esforço se tornou viável: Espanha, Chile, Portugal, Polônia e o próprio Estados Unidos.
Talvez seja necessário aparecer um Diógenes no século XXI, com lanterna à mão, procurando identificar quem enxergue essa realidade, para evitar que o “nevoeiro profundo” destrua os “tempos futuros” do nosso país.
Ney Lopes – jornalista, advogado, ex-deputado federal; ex-presidente do Parlamento Latino-Americano; professor de Direito Constitucional da UFRN – nl@neylopes.com.br – www.blogdoneylopes.com.br
Ney Lopes – jornalista, advogado, ex-deputado federal; ex-presidente do Parlamento Latino-Americano; professor de Direito Constitucional da UFRN – nl@neylopes.com.br – www.blogdoneylopes.com.br
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