CASTELO BRANCO LEMBRA ACUSAÇÕES AO PRESIDENTE DO TCU E SEU FILHO
Tiago foi citado em depoimento de delação premiada do empreiteiros investigado na Lava Jato. Conforme o empresário, o filho do ministro recebeu pagamentos de R$ 50 mil mensais para repassar à empreiteira informações do tribunal que envolvessem seus interesses. Além disso, foi contratado pela UTC para atuar num caso sobre a Usina de Angra 3, que discutia licitação para obras de R$ 2 bilhões. O escritório de Tiago, segundo Pessoa, negociou pagamento de R$ 1 milhão.
“A denúncia é gravíssima, pois cria dúvida sobre a credibilidade da maior corte de contas do país”, garante Castelo Branco. “O Tribunal de Contas da União pertence à sociedade brasileira e, sem dúvida alguma, ela tem o direito de exigir que não exista qualquer suspeita de tráfico de influência, vendas de decisões ou qualquer outra conduta que esteja relacionada ao presidente do Tribunal.”
Respeitado no Brasil pelo trabalho de fiscalização da corrupção em órgão públicos, Castelo Branco defende o amplo direito à defesa e ao contraditório à família Cedraz. “No plano institucional, contudo, é preciso impedir que suspeitas e denúncias ainda não afastadas possam colocar em dúvida a credibilidade do TCU”, avalia.
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