quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Corrida e meditação: correr é meditar em ação

Corrida e meditação são mais parecidas do que você pensa. Enquanto muito se tem falado sobre meditar, silenciar a mente e os benefícios dessa prática para diminuir o estresse, aumentar a atenção e ser mais feliz, muita gente não sabe que pode começar a ser mais zen e a praticar a meditação enquanto corre.
Em meio ao estresse, será que não é preciso desconectar um pouco e tentar, de alguma forma, equilibrar os dias atribulados, estressantes e ter mais paz no dia a dia? Não é tão simples conseguir entrar em estado de meditação e “silenciar a mente”, mas existem muitas técnicas disponíveis para você começar a praticar. Mas como fazer isso correndo? 
Correr é uma forma de meditar em ação – muita gente nem percebe, mas medita enquanto corre. Experimente desligar o som e ficar atento ao seu corpo e à sua respiração enquanto dá suas passadas. Por algum tempo tudo parecerá meio caótico, mas depois de alguns minutos focado na respiração você de repente só está ali, presente e ativo. Assim é meditar.  
Mindfulness: mente vaziaFicamos ligados no 220 e não percebemos como nosso organismo paga o preço dessa energia toda. Sabia que em estado de estresse o corpo altera um monte de mecanismos aí dentro? Um artigo recente publicado no The New Yorker falou sobre essa “vida elevada” e os benefícios da meditação da atenção plena, conhecida como “mindfulness”: maior consciência de diferentes sensações físicas e uma capacidade melhorada para lidar com a dor estão entre os benefícios relatados. “A meditação nos coloca exatamente no lugar em que estamos – aqui e agora – e isso traz um grande alívio para a alma”, comentou a jornalista do artigo que experimentou a prática da meditação da plena consciência.
A meditação da corridaMonja Coen, líder do zen-budismo no Brasil, é uma adepta da corrida de rua e já falou em diversas entrevistas sobre a relação que enxerga entre a corrida e a meditação. “A atenção fica no presente, na respiração, na pisada. E ser zen é isso; é estar presente, ativo, compromissado. Assim como o corredor que vai fazer uma maratona, a meditação exige disciplina diária, paciência, persistência. O correr zen é observar a sua respiração, os movimentos do seu corpo, o pulsar ritmado do seu coração, é sentir a brisa, observar o nascer-do-sol, o canto dos pássaros, as folhas caindo das árvores. Essa é uma forma de meditação em movimento”, disse a Monja-corredora.
Christine Christmann é especialista em neuropsicologia pelo Cepsic (Centro de Estudos Psicocirurgicos) e sócia do Espaço Sollare, no RJ. Corredora e ciclista, ela entende bem os mecanismos da mente na hora do treino e como é possível meditar em ação; a chamada meditação ativa, enquanto fazemos qualquer coisa, em qualquer lugar. “Podemos meditar fazendo qualquer atividade do dia. A intenção da meditação é estar consciente e presente no que você está fazendo agora. No mundo de hoje, onde somos solicitados o tempo todo, o nível de informação é muito rápido e a demanda por nossa atenção é gigante, é bem difícil manter a presença no agora. Por isso muita gente está hiperativa, desatenta, ansiosa e até depressiva”, explica ela.
Corrida e meditação: comece agoraUma forma simples de começar a meditação mindfulness é parar tudo e prestar atenção unicamente à respiração. Concentrando-se apenas no ato de respirar por um tempo – coisas como o som e a sensação de ar enchendo os pulmões e fluindo para fora de suas narinas fortalecem a atenção. Quando os pensamentos surgem durante esta prática, você não está ignorando-os, mas reconhecendo-os e libertando-se deles; sempre retorne à respiração quando perder o foco e a mente voar longe. 
Corpo e mente: dupla dinâmicaA forma como a corrida conecta mente e corpo, juntamente com os efeitos neuroquímicos do esporte, são aliados para a meditação da atenção plena. Em seu livro, Running With the Mind of Meditation, o mestre tibetano Sakyong Mipham comenta sobre os benefícios de fortalecer a mente com a meditação enquanto pratica a corrida de rua. “Eu sempre encontrei uma relação natural entre corrida e meditação. Correr pode ser um suporte para a meditação, e meditação pode ser um suporte para correr. As pessoas às vezes dizem: ‘correr é minha meditação’, mas na verdade corrida é corrida e meditação é meditação”, escreveu Mipham. Para ele, podem acontecer juntas ou separadas – e uma ajuda a outra a acontecer. 
Estamos acelerados e vivendo vidas estressantes e cansativas – e isso nos desconecta de nós mesmos. “Parece balela dizer, mas essa desconexão consigo mesmo pode trazer problemas psicológicos, como depressão, ansiedade, síndrome do pânico e até problemas físicos. Corpo e mente estão conectados mais do que a gente imagina e a meditação é uma maneira saudável e fácil de começar a cuidar de si mesmo, de dentro pra fora”, disse Christine. O foco deve ser no seu corpo, dentro de você e ao seu redor.  
 
Tanto a corrida como a meditação precisam ser praticadas para que você evolua. Quanto mais você pratica, mais presente, mais perceptivo, mais atento e mais consciente você fica – nos treinos, nos dias e na vida. 

quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Fazer musculação com pouco peso também é eficaz

Quer aumentar o tamanho dos músculos sem pegar muito peso? Pesquisadores canadenses dizem que isso é possível, desde que você aumente o número de repetições até não conseguir mais. De acordo com um estudo publicado recentemente no periódico científico Journal of Applied Physiology, o segredo para o crescimento muscular está em fazer repetições até a fatiga e não necessariamente na carga do peso.
No novo estudo, pesquisadores da Universidade McMaster em Hamilton, no Canadá, recrutaram 49 homens jovens, que já faziam musculação há pelo menos um ano. Todos os participantes foram então submetidos a testes de força e a exames que mediam os níveis hormonais e a saúde muscular. Em seguida, eles foram aleatoriamente divididos em dois grupos e receberam dois tipos de treinos para seguir durante três meses.
Ao primeiro grupo foi designado o treino padrão para crescimento muscular. A série consiste em levantar uma carga entre 75% e 90% do peso máximo que cada participante consegue levantar, com oito a 12 repetições. O segundo seguiu o treino “leve”. Neste caso, a carga de cada participante deveria ser entre 30% e 50% do peso máximo que o participante consegue levantar em uma repetição. Desta vez, a série deveria ser repetida até a exaustão – de 20 a 25 repetições. Os participantes de ambos os grupos deveriam realizar três séries de cada exercício e treinar quatro vezes por semana durante o estudo. 
Os resultados mostraram que os participantes de ambos os grupos ganharam força e aumentaram o tamanho dos músculos de forma equivalente, independente do treino. Por outro lado, o resultado da nova medição hormonal surpreendeu os pesquisadores. Segundo eles, embora o nível de testosterona e de hormônio do crescimento humano (GH) tenha aumentado em todos os homens após os treinos, o grau dessas alterações não se correlacionou com os ganhos em força. Até então acreditava-se que o aumento destes hormônios era responsável pelo crescimento muscular.
Em vez disso, o novo estudo mostra que o segredo para a força está na exaustão. Os participantes de ambos os grupos tiveram que atingir a fadiga muscular quase total para  aumentar o tamanho e a força dos seus músculos.
Stuart Phillips, principal autor do estudo, afirma que os dados não provam que uma abordagem é melhor que a outra e sim que elas são equivalentes. Por isso, o novo achado pode ser um incentivo para algumas pessoas começarem a treinar.
“Algumas pessoas vão achar que pegar menos peso é muito mais fácil ou menos intimidador, mesmo que elas precisem fazer mais repetições para cansar os músculos e alcançar os mesmos resultados. Elas também podem sofrer menos lesões, embora essa possibilidade ainda não tenha sido testada”, afirma.
Por enquanto, a recomendação para quem quer fortalecer e aumentar os músculos é escolher uma carga que seja tolerável e levantá-la repetidamente até que o esforço do levantamento final seja pelo menos oito, em uma escala de um a 10. De acordo com os autores, o próximo passo é realizar esse estudo em mulheres e pessoas mais velhas e ver se os resultados se repetem.

terça-feira, 22 de novembro de 2016

Emagrecer comendo? Veja 3 receitas de café da manhã rico em proteínas

Você é daqueles que acham que comer pouco logo cedo é a melhor estratégia para perder peso? Talvez seja melhor repensar essa ideia. Estudo publicado no International Journal of Obesity revelou que é mais fácil emagrecer comendo um café da manhã rico em proteínas do que comer pouco. Investir em carnes magras, ovos e laticínios parece estar associado à menor ingestão de calorias durante o dia e maior sensação de saciedade, o que pode facilitar a perda de peso.
A pesquisa foi feita com adolescentes acima do peso que não tomavam café da manhã todos os dias. Eles foram divididos em três grupos: o primeiro continuou com o hábito de nem sempre tomar café, pulando a refeição em média cinco vezes por semana; o segundo começou a tomar café da manhã leve, com leite e cereais; e o terceiro aderiu ao café da manhã superproteico, com iogurte grego, ovos e carnes magras no cardápio.
O resultado da pesquisa deixou evidente que é mais fácil emagrecer comendo: após 12 semanas, o terceiro grupo tinha reduzido a ingestão de energia diária em 400 calorias, enquanto os outros dois grupos sentiram mais fome durante o dia e tiveram ganho de gordura corporal.
O café da manhã é uma das refeições mais importantes do dia por conta do tempo que ficamos em jejum durante a madrugada. “Ao longo da noite, nosso corpo continua em funcionamento fazendo com que nossas reservas energéticas sejam praticamente esgotadas. É importante repormos essa energia perdida a fim de preservar nossa massa magra (músculos), segunda rota que o organismo encontra como fonte de energia”, explica a nutricionista funcional Ludimila Gouvea, da Clínica Andrea Santa Rosa.
Os nutrientes que causam saciedade e se relacionam com a perda de peso são dois: a proteína e a fibra. No caso do ovo, a sua associação com a perda de peso se dá por meio de suas proteínas de alto valor biológico. “Para diminuir o peso, é necessário que cada quantidade de energia que consumimos pela dieta seja menor que a que gastamos para manter nossas funções vitais e realizar nossas atividades. Por seu alto poder de saciedade, o ovo e outras fontes de proteína favorecem a perda de peso”, esclarece a nutricionista. Em termos gerais, uma dieta que reduz a ingestão de energia em 500 kcal diárias deve considerar uma perda de peso de 1/2kg por semana.

Então, que tal caprichar no cardápio do café da manhã para emagrecer comendo? Veja três opções de café da manhã proteico para turbinar o seu dia com energia e nutrientes:
Receitas proteicas para emagrecer comendo
Panquelete de claras com cottage, tomate e orégano
Untar uma frigideira com azeite e dispor 2 claras de forma que a preparação fique bem fininha. Vire o lado assim que a clara ganhar forma, Rechear com 1 colher de sopa de cottage, tomate e orégano a gosto. Enrolar como se fosse panqueca. Consumir imediatamente.
Omelete doce
2 claras + 1/2 banana + 1 c. de chá de farelo de aveia + canela a gosto + 1 c. de chá de whey protein. Misturar os ingredientes com auxílio de um fuet até formar uma massa homogênea. Untar uma frigideira com óleo de coco e acrescentar a massa. Vire o lado quando a omelete ganhar forma. Sirva imediatamente.
Smoothie proteico de cappucino
150ml de leite de amêndoas + 1/2 xícara de café preto + 3 c. de sopa de whey protein de baunilha + 1 c. de sopa de óleo de coco + canela e gelo a gosto. Bater todos os ingredientes no liquidificador e servir em seguida.
Lembre-se que, mesmo que seja possível emagrecer comendo, tudo em excesso faz mal e engorda. Uma alimentação saudável é balanceada e planejada de acordo com suas necessidades nutricionais. Na dúvida, consulte um nutricionista. 

Fontes: Clínica Andrea Santa Rosa e Granja Mantiqueira

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

"Desconhecida obesidade",

Embora todos saibam que a obesidade é condição que predispõe ao aparecimento de doenças graves, poucos se dão conta de que a mesma é uma doença.

Considerada pelo público leigo como situação decorrente de comportamento alimentar errôneo, a obesidade está classificada no Código Internacional de Doenças e é considerada pelas sociedades Brasileira e Americana de Cirurgia Bariátrica e Metabólica como tal. Segundo o site de ambas as sociedades científicas, trata-se hoje da segunda causa de morte evitável no mundo e predispõe em seu portador um potencial desenvolvimento de mais de 50 doenças associadas, entre elas a hipertensão e o diabetes mellitus do tipo 2.

Mas, de fato, quem pode ser considerado obeso e, portanto, em risco de ter sua saúde comprometida? Será que apenas o “peso total” representa de fato o grau de obesidade?
Como exemplo, podemos citar o lutador Mike Tyson, quando atleta, no auge de sua forma física, possuía 3% de gordura corporal e um índice de massa corporal de 42kg/m2. 

Segundo a Agência Nacional de Saúde e o Ministério da Saúde, são considerados obesos mórbidos todos aqueles que estão com um IMC (Índice de Massa Corporal) igual ou maior que 40kg/m2. Portanto, considerar Tyson, nessa época, obeso mórbido é, no mínimo, desconsiderar a natureza individual de sua composição corporal.

Os indivíduos com maior massa muscular são, naturalmente, mais pesados. Portanto, o peso total não é o melhor parâmetro para definir grau de obesidade. Sendo assim, torna-se imperioso uma avaliação médica para determinar de fato o grau.

Por essa lógica, indivíduos relativamente magros podem estar gravemente obesos. Mas, até hoje, do ponto de vista populacional, não há melhor método para atribuir o grau de obesidade do que pesar e medir uma pessoa. A relação entre o peso e altura determinará o grau de índice de massa corpórea.

Segundo a revista “Lancet”, em estudo recentemente publicado, existe uma alta correlação entre IMC elevado e doença coronária associada ao infarto agudo do miocárdio, morte por doenças respiratórias e câncer. De acordo com este trabalho, uma meta-análise com 239 estudos prospectivos confirmou que a elevação do IMC, de maneira diferente e proporcional à etnia de cada população estudada, elevava também substancialmente o índice de mortalidade. Desse estudo participaram 10.625.411 pessoas de Ásia, Austrália, Nova Zelândia, Europa e América do Norte. O tempo de avaliação foi de aproximadamente 14 anos.

O objetivo foi analisar a proporção de mortes prematuras que estivessem, de alguma forma, associadas ao excesso de peso. Estimou-se como IMC ideal a variação de 18,5 a 25 kg/m2. Estar acima do peso demonstrou, substancialmente, um risco de morte elevada em todos os continentes.

De acordo com Jonathan Samet, chefe da cadeira de Medicina Preventiva da Kech School of Medicine e um dos autores do estudo, o cálculo do IMC é uma medida imperfeita de gordura já que não mede a localização da mesma. Para ele, o grande perigo está na abdominal, o que impacta diretamente no aparecimento da síndrome plurimetabólica, representada na associação de doenças como diabetes, hipertensão e hipercolesterolemia.

Os sistemas de saúde pública devem estar atentos a políticas de prevenção da obesidade. Hoje, nosso país não morre mais de fome, ao contrário.


Fábio Viegas é presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica-RJ
por Fábio Viegas

Como o exercício físico pode retardar o envelhecimento

O envelhecimento é o conjunto de alterações que ocorrem no organismo ao longo da vida. Trata-se de um mecanismo que começa no nascimento. Mas só nos atemos a ele na maturidade, quando os primeiros fios de cabelo branco aparecem, a audição e a visão diminuem e ligeiros cansaços se tornam mais evidentes. Esses sinais e sintomas são os aparentes, mas significam que todas as nossas células estão diminuindo sua atividade. É o relógio biológico, nosso prazo de validade.
O organismo é controlado por um intrincado processo de sinalização entre todas nossas células, que responde a estímulos internos e externos. Esse mecanismo controla a produção de hormônios, neurotransmissores, a produção e excreção de materiais celulares, a destruição e renovação das células, e é chamado de apoptose celular.
O exercício é um, e talvez o mais potente desses estímulos. Ele informa as células de que é necessário se renovarem, manterem-se aptas, sadias, em pleno funcionamento.
Os músculos são um bom exemplo: se são exercitados, eles se fortalecem, ou seja, o exercício estimula as células a produzir, armazenar e ordenar material proteico fazendo com que a fibra muscular fique maior, mais grossa, mais apta e saudável. Por outro lado, o sedentarismo não estimula as células e elas perdem material, diminuem, afilam e se enfraquecem.
Isso ocorre em cada célula de cada tecido e de cada órgão, no cérebro, olhos, ouvidos, artérias, coração, pulmões, sistema imunológico, metabólico etc. Cada célula responderá especificamente em relação à sua função.
Sabe-se que muitos fatores interferem no envelhecimento, como as características genéticas, o estado de saúde, os hábitos de vida, a alimentação, o fumo, as drogas, a poluição, o bem-estar, a felicidade, o stress e vários outros.
A ciência estuda o impacto desses fatores e as estratégias para sua eliminação, controle ou otimização através do uso de antioxidantes, da dieta saudável, da restrição calórica, da reposição hormonal, da prevenção de doenças, da identificação genética e do exercício.
Ainda não é possível escolhermos nossos genes, mas está perfeitamente ao nosso alcance controlar os fatores relacionados ao envelhecimento.
O exercício não é o salvador da pátria, mas é sem dúvida o mais simples, barato e acessível, além de importante facilitador e motivador para o controle do processo de envelhecimento.
Ainda está sentado?
Paulo Zogaib - Veja

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

A reposição hormonal masculina impacta no envelhecimento?

Questões como a decadência física que ocorre com o passar dos anos sempre assombraram a mente humana e, para explicá-las uma vilã foi identificada: a falta de testosterona, que seria responsável pela fragilização física, perda da memória, redução da potência sexual, depressão e descalcificação óssea. Em consequência, um consumo avassalador testosterona espalhou-se pelo mundo.
Apesar das expectativas incontidas, a ciência médica não se mostrou tão amistosa com os adoradores da teoria. Estudos recentes concluíram que a decadência pela idade resulta de um conjunto de fatores, como deficiência de vários hormônios e não apenas da testosterona, estilo de vida desarmônico, poluição ambiental e ação debilitadora de doenças da idade, como obstrução dos vasos sanguíneos, diabetes, hipertensão, obesidade etc.
Essa concepção explicou porque homens que receberam testosterona para reverter a senescência não se beneficiaram claramente. Alguns doentes apresentaram aumento da disposição, da força muscular e da libido. Contudo, muitos deles apresentaram efeitos tóxicos atribuídos a tratamento exagerado, como crescimento dos mamilos, problemas com o fígado, apneia do sono e aumento da fração ruim do colesterol, o LDL. Além da disseminação rápida de um câncer já existente na próstata. Pior, até onde apurei, ninguém viveu mais com o tratamento
Vale aqui lembrar a pesquisa realizada no Havaí com homens idosos observados por 12 anos. O número de mortes nos indivíduos que caminhavam mais de duas milhas por dia foi 50% menor do que naqueles que caminhavam menos de uma milha. Por isto, enquanto os doutores não chegam a um consenso, recomendo a todos os homens que se exercitem bastante e bebam bastante vinho. Não garanto que irão evitar a senescência, mas certamente atravessarão os anos da maturidade mais ágeis e mais alegres.

domingo, 13 de novembro de 2016

VOCÊ SENTE MUITA DOR NO OMBRO? ISTO É O QUE VOCÊ TEM DE FAZER PARA SE LIVRAR DA DOR!

A tendinite do ombro é um problema que atinge muitas pessoas.
Ela causa dor, desconforto e rigidez na articulação.
A articulação do ombro é apoiado por um grupo de músculos chamado "manguito rotador" e o "tendão bicipital" .
O tendão bicipital é encarregado de manter o osso do braço dentro do encaixe do ombro.
Quando o tendão do manguito rotador ou o tendão bicipital se inflama, ocorre chamada a tendinite do ombro, que também é conhecida como tendinite do manguito rotador ou tendinite bicipital, ou ainda tendinite do bíceps.
Esta condição pode ocorrer em qualquer idade, porém as mais afetadas são as que têm mais de 40 anos.
Ela normalmente se origina devido a algum mau movimento ou força mal aplicada.
Pode ser devido a levantamento de pesos ou a exercícios físicos que sobrecarregam a articulação.
Também pode ser por causa de uma pancada ou queda.
Tratamentos para a tendinite do ombro não são invasivos ou cirúrgicos.
Eles objetivam reduzir a inflamação para, desse modo, aliviar a dor.
O tratamento analgésico deve ser acompanhada de exercícios de fisioterapia destinados a reforçar o ombro.
Como melhorar a tendinite do ombro?
Com muita perseverança, o ombro do paciente estará curado em cerca de dois meses, aproximadamente.
Durante esse período, será necessário parar a atividade física e executar exercícios terapêuticos.
Além disso, estas dicas importantes vão ajudar:
- Durante duas semanas, evite qualquer atividade que exija movimento do ombro.
Isso vai reduzir a dor consideravelmente, antes de começar com a fisioterapia.
- Aplique gelo ou compressas frias sobre a área por 15 minutos, cerca de 3 a 6 vezes por dia para combater a inflamação.
- Massageie a área com óleo de oliva, que é um ótimo analgésico natural.
- Procure um fisioterapeuta de confiança para iniciar uma reabilitação específica.
- Você também pode tentar um especialista em quiropraxia para restaurar o equilíbrio muscular e a flexibilidade.
- Limite os movimentos em casa.
Não levante o braço acima do seu ombro e evite trabalho pesado, pois isso pode atrasar a reabilitação.
- Evite movimentos que exigem força com os braços esticados e para fora do corpo.
Se você precisa levantá-los, sempre faça perto do corpo.
- Atenção na hora de dormir, para não se apoiar no braço que tem tendinite de ombro.
- Use suplementos de cloreto de magnésio e vitamina D.
Eles vão acelerar o processo de cura.
- As compressas de óleo de rícino são excelentes apoio terapêutico.

Basta esquentar água e molhar uma toalha com essa água e um pouco do óleo de rícino, deixando a compressa por alguns minutos sobre a região da dor, reaplicando a toalha com água quente sempre que esfriar.

Importante: procure um óleo de boa qualidade, que seja totalmente puro.
Este é um blog de notícias sobre tratamentos caseiros. Ele não substitui um especialista. Consulte sempre seu médico.

domingo, 6 de novembro de 2016

Como melhorar a performance e reduzir o risco de lesões

Para quem olha de longe, correr parece ser algo simples, mas a verdade é que o movimento vai muito além de apenas colocar um pé na frente do outro. Tão importante quanto força e resistência, é preciso ter uma postura eficiente para melhorar a performance e, ainda, evitar lesões. Mas como aprender a correr de maneira mais eficaz?
Criado em 1977 na União Soviética, o Método Pose é uma técnica de corrida que se baseia na análise das posições do corpo durante o movimento. Segundo seu criador, o treinador olímpico Nicholas S. Romanov, o método visa aprimorar os movimentos do atleta, melhorar a performance e reduzir o impacto da pisada em até 50%, diminuindo, assim, os riscos de lesão.
Assim como na dança, nas artes marciais e na yoga, é preciso aprimorar a técnica para se ter uma melhor eficiência. Naquela época, contudo, os treinadores de corrida acreditavam que o estilo do corredor não podia ser alterado, pois já era natural dele. Contrário a este pensamento, Romanov passou a se dedicar ao estudo do que seria o movimento ideal de corrida, e assim criou o Método Pose, que tem com chave a pisada com o médio pé e o uso da gravidade a favor do atleta.
As 3 etapas da corrida
Segundo o treinador, cada atleta corre de uma maneira, porém, todos passam sempre pelas mesmas três etapas, que ele chama de pose (postura), fall (queda) e pull (puxada).
Pose: considerada pelo método a única posição durante a corrida, é representada pelo alinhamento dos ombros, quadris e tornozelo da perna de apoio do corredor, enquanto a outra perna fica recolhida abaixo do quadril, formando uma postura de S.
método pose 1
Fall: o movimento seguinte seria determinado pela inclinação do tronco para a frente e a troca de posição da perna de apoio. Por causa da gravidade, essa mudança de equilíbrio facilita o deslocamento para a frente, gerando um menor esforço e gasto de energia.
método pose 2
Pull: ao se deslocar para a frente, em seguida o atleta puxa rapidamente o pé de apoio para próximo de seu quadril, retornando para a posição inicial.
método pose 3
Este ciclo de movimentos faz com que o impacto seja menor, já que o breve contato com o solo aumenta a cadência das passadas e ainda ajuda a melhorar a performance. O resultado é uma redução do risco de lesões e uma maior eficiência da técnica de corrida.

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

COMO RECUPERAR DE FORMA NATURAL A CARTILAGEM DANIFICADA DO QUADRIL E JOELHOS

A cartilagem é um tecido flexível que reveste a superfície dos ossos no nível das articulações, protegendo-as.
Ela é muito importante para o movimento das articulações.
A cartilagem é algo que temos em várias partes do nosso corpo, mas seu papel papel mais importante é desempenhado no quadril e joelhos.
É por isso que, se a cartilagem do seu quadril ou joelhos estiver danificada, você tem que procurar recuperá-la.
É possível isso?
Muitos dirão que não.
Mas pela medicina natural é possível SIM!!!
Não estamos aqui para vender produtos ou ilusões.
Estamos aqui para compartilhar com você décadas de experiência com tratamentos naturais.
Então, se você acredita no poder de cura da medicina natural, siga estas orientações, pois com certeza vão ajudar a recuperar a cartilagem do seu quadril e/ou dos seus joelhos.
Você sabe o que é lisina?
Lisina é um nutriente muito importante para a cartilagem.
Um estudo da Universidade de Maryland (Estados Unidos) descobriu que a deficiência de lisina não permite um adequado crescimento da cartilagem quando ela está danificada.
Segundo esse estudo, é preciso reforçar o consumo de lisina para favorecer a recuperação da cartilagem.
E, para isso, é necessário consumir diariamente 12mg de lisina por peso corporal.
Alguns alimentos saudáveis que são fonte de lisina:
- frutos secos (nozes, amêndoas, passas, figo)
- levedura de cerveja
- legumes
- ovos de galinha (use de preferência os de galinha criadas de forma natural)
- bacalhau
- gelatina sem sabor e sem cor
Além da lisina, existem outros nutrientes muito importantes para o processo de restauração da cartilagem.
A vitamina C estimula a produção de colágeno, que é extremamente importante para a construção de tendões e ligamentos.
Você encontra esta vitamina em vegetais como cebola, alface, pimentão, batata.
E também em frutas como laranja, limão, acerola, uva e amora.
Outra vitamina importante para a saúde da cartilagem é a D, absorvida principalmente pela exposição ao sol (sem excessos e de manhã bem cedo, o melhor horário).
Não por acaso, muitos estudos estão comprovando que a exposição ao sol contribui diretamente para melhorar a mobilidade das articulações.
Os resultados também mostram que é necessário ter uma boa quantidade de vitamina D para se prevenir contra problemas como artrite, reumatismo e osteoartrite.
Dois poderosos remédios naturais para a recuperação da cartilagem
A gelatina é um excelente remédio caseiro para a recuperação da cartilagem.
Ela é uma fonte muito rica em colágeno, substância presente nos tecidos, ossos, tendões, e que participa da (re)construção da cartilagem.
Além disso, contém 10 aminoácidos essenciais, e tudo isso sem gordura nem colesterol.
A quantidade ideal de gelatina é de 5 a 10 gramas por dia.
Seu consumo regular pode resultar na eliminação completa dos sintomas de problemas nas articulações.
Use gelatina sem sabor e incolor, ou seja, livre de açúcar e corantes artificiais.
Faça o seguinte: coloque 5 gramas de gelatina (duas colheres chá rasinhas) em quarto de xícara (chá) de água fria.
Misture bem e deixe descansar durante toda a noite e madrugada fora da geladeira.
A gelatina vai inchar e virar uma espécie de geleia.
Na manhã seguinte, beba com o estômago vazio a mistura.
Se quiser, pode adicionar mel ou um pouco de suco de limão espremido na hora.
Este tratamento deve ser realizado durante 30 dias.
Você pode repeti-lo depois de 6 meses.
Por fim, o cloreto de magnésio PA é outro importante nutriente para a restauração da cartilagem.
Normalmente o cloreto de magnésio PA é vendido em pacotinhos de 33 gramas (custa menos de R$ 10,00).
Dissolva todo o conteúdo numa jarra de vidro com 1 litro de água.
Mexa bem e guarde na geladeira.
A dose é de um copinho de café diariamente (mais ou menos 50mL).
Crianças a partir dos 7 anos podem tomar metade dessa dose.
O cloreto de magnésio é contraindicado em casos de diarreia e de insuficiência renal.
E o uso exagerado (grandes doses) pode causar náuseas, vômitos, diarreia e desconforto abdominal.
Para um consumo mais seguro do cloreto de magnésio, consulte seu médico antes.
http://www.curapelanatureza.com.br/post/09/2015/como-recuperar-de-forma-natural-cartilagem-danificada-do-quadril-e-joelhos

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Como fazer com que os alimentos durem mais na geladeira



Quando a General Electric comercializou as primeiras geladeiras “duas portas”, em 1939, nossos avôs devem ter achado que eram coisas de ficção-científica. E isso que não ouviram termos como os atuais No Frost, Multi Air Flow, Express Cool ou Hydro Fresh, porque se tivessem ouvido teriam ficado, literalmente, gelados. Cada vez mais inteligentes, prontos a nos fazer economizar tempo e dinheiro, refrigeradores e congeladores tornam nossa vida mais fácil. Mas como preservar os alimentos sem que percam suas propriedades nutritivas?
Em relação à conservação, cada tipo de alimento é um mundo. Mas antes de entrar em detalhes, convém conhecer algumas regras gerais. Não deixe passar muito tempo entre a compra dos alimentos e o momento de colocá-los na geladeira. Principalmente se são ultracongelados. A recomendação é da Organização de Consumidores e Usuários da Espanha (OCU), no livroCongelados e conservas. Métodos para uma adequada conservação dos alimentos: “Para não romper a cadeia do frio, é importante utilizar bolsas isotérmicas que mantenham sua temperatura”, reza o manual.
A geladeira e o congelador devem estar limpos e organizados. O mais adequado é – segundo o professor Francisco Jiménez Colmenero, do Instituto de Ciência e Tecnologia de Alimentos e Nutrição, do Conselho Superior de Pesquisas Científicas da Espanha (CSIC) – não amontoar os alimentos “para que o ar circule e os refrigere eficazmente". Além disso, nunca se devem colocar alimentos quentes na geladeira. Francisco Javier Alemán, responsável do laboratório de desenvolvimento de produto da planta de frio da BSH Eletrodomésticos Espanha, membro da Associação Nacional de Fabricantes de Eletrodomésticos, explica: “Aumentará o consumo de energia, posto que a geladeira necessitará de mais potência para manter a temperatura estabelecida. Ademais, o alimento quente subirá a temperatura de outros colocados perto dele, reduzindo o tempo de preservação destes”.
Dependendo da marca do refrigerador, as saídas de ar podem estar em diferentes pontos do aparelho. "Sempre devemos evitar colocar alimentos nessas saídas, pois o ar a baixa temperatura pode congelar a comida”, indica Francisco Javier Alemán. E, como recomendam os técnicos da Organização de Consumidores e Usuários no guia mencionado, “deve-se abrir a porta o tempo estritamente necessário”.

Alimentos de origem animal

De mar ou de granja, frescos ou ultracongelados na origem, produtos como carnes, peixes, frutos do mar, ovos e lácteos têm seu próprio código de conduta dentro da geladeira. O professor Francisco Jiménez Colmenero, pesquisador do Instituto de Ciência e Tecnologia de Alimentos e Nutrição do CSIC, dá as indicações para conservá-los como merecem.
  • Se adquirirmos a carne e o peixe em bandejas, podemos conservá-los assim na geladeira até serem consumidos. Se comprarmos por peso, devemos embrulhar os filés ou as porções o melhor possível – é muito recomendável embalar a vácuo –, assim evitaremos a oxidação – que produz determinadas reações enzimáticas que degradam a qualidade dos alimentos –, a perda de umidade e a contaminação microbiana. No caso do peixe, é conveniente guardá-lo devidamente limpo, pois suas vísceras têm maior carga microbiana.
  • Carne, frios, peixes e frutos do mar devem ocupar aquele espaço onde a temperatura é mais baixa, já que o frio evita o desenvolvimento de micróbios. Hoje em dia, todos os refrigeradores têm gavetas ou áreas específicas para cada tipo de produto.
  • Por quanto tempo é possível conservar os alimentos de origem animal na geladeira? Não é possível saber de maneira matemática, porque quando adquirimos um produto ele já tem uma história prévia que condiciona sua estabilidade posterior. Segundo dizem os especialistas da OCU, no refrigerador os filés de carne bovina e suína se conservam de três a cinco dias; frango, peru e carne moída, um ou dois; peixe, dois dias; embutidos, de três a seis; ovos, cerca de três semanas; molhos, entre dois e três dias; manteiga, entre três e quatro semanas; leite fresco aberto, dois dias; leite UHT – Ultrapasteurização –, conhecido como longa vida, três ou quatro.
  • Especial atenção deve ser dada à conservação da carne moída e de seus derivados, como salsichas frescas e hambúrgueres. A razão? Seu processo de preparação pressupõe muito contato com o exterior, muita manipulação e, portanto, maior risco de contaminação.
  • Mesmo que no supermercado os ovos não estejam na zona de produtos refrigerados, é conveniente conservá-los no espaço reservado para eles dentro da geladeira, que, de modo geral, está situado na porta.
  • Em relação aos laticínios, os queijos devem ser guardados bem embrulhados para evitar que percam umidade e ressequem. É preciso ter em conta que os queijos frescos têm menor tempo de conservação. E o leite fresco ou o UHT (uma vez aberta a embalagem), sempre na parte de mais baixa temperatura.
  • Carne ultracongelada? Claro que sim! Peixe ultracongelado? Também, mas congelar peixe branco fresco em casa é algo que prejudica sua qualidade, pois o processo de congelamento modifica a textura e o nível de água das moléculas. Para evitar que isso aconteça, o melhor é já comprá-lo ultracongelado na origem.

Alimentos de origem vegetal

Os novos refrigeradores facilitam ainda mais a tarefa de aumentar a vida útil de frutas e verduras. Contudo, devemos ter em mente alguns fatores para tirar o maior partido deles. Wenceslado Canet, engenheiro agrônomo e professor de pesquisas do Instituto de Ciência e Tecnologia de Alimentos e Nutrição, do CSIC, detalha esses fatores.
  • Dependendo de tipo de produto e caso se disponha de espaço suficiente na geladeira, determinadas frutas (com sementes e caroços, pequenas frutas) e hortaliças de folha (alface, espinafre, acelga) podem ser mantidas até o consumo nas embalagens vendidas em supermercados.
  • A temperatura do refrigerador deve se fixada em ± 1oC, temperatura limite para evitar a proliferação de micro-organismos patogênicos. No caso de frutas, verduras e hortaliças, a temperatura de conservação nunca deve ser inferior a 0oC, dado que temperaturas mais baixas podem causar danos por congelamento superficial e deteriorar sua qualidade. Por esse motivo, as frutas e verduras devem ser colocadas nas gavetas inferiores da geladeira, mantendo uma temperatura de ± 1oC.
  • O tempo de conservação da fruta depende da espécie (e inclusive da variedade) e do seu amadurecimento. Ela pode ser colocada em uma fruteira à temperatura ambiente em um lugar fresco e seco ou na geladeira. Uma fruta muito madura acelera o amadurecimento das demais e uma peça podre contagia o resto; por isso é necessário inspecionar e separar periodicamente a fruta que estiver demasiado madura ou aquela que começa a estragar. Por exemplo, os morangos e outros pequenos frutos como framboesas e amoras se deterioram rapidamente; por isso é preciso conservá-los na parte mais fria do refrigerador, dentro de sua embalagem perfurada. Os frutos de caroço (como pêssegos, ameixas, nectarinas, damascos e cerejas) e de sementes (peras e maçãs) devem ficar na gaveta inferior, sem necessidade de embalagem. As uvas ficam no mesmo lugar, mas dentro de uma sacola perfurada que as proteja.
  • E quais frutas não deveríamos colocar na geladeira? As bananas, sempre que forem consumidas rapidamente, já que as temperaturas baixas escurecem a casca. As frutas cítricas (laranjas, mexericas, limões e pomelos), em curtos períodos de conservação, tampouco necessitam de conservação frigorífica. E não é recomendável refrigerar certas frutas de origem tropical, como o abacate e o abacaxi, posto que isso paralisa seu processo de amadurecimento natural.
  • Na hora de congelar a fruta, devemos utilizar sempre matéria-prima em seu ponto ótimo de amadurecimento e é ainda melhor se ela for processada antes em forma de purê, cozinhando a fruta em pedaços, açucarada ou acrescentando-lhe suco de cítrico.
  • Hortaliças como o alho, a cebola e as batatas não devem ser conservadas em geladeira, basta um lugar fresco e seco com boa ventilação. No caso dos tubérculos, é melhor se o lugar de armazenamento também for escuro. As porções que sobram de alho e cebola podem ser conservadas na geladeira embrulhadas em filme plástico até o consumo. Os tomates se conservam melhor também em um lugar fresco e seco com boa ventilação e à temperatura ambiente, já que as baixas temperaturas induzem o amolecimento e fazem com que percam sabor.
  • Alcachofra, aipo, berinjela, brócolis, couves-de-bruxelas, endívias, ervilhas frescas, vagens, acelgas, cenouras, espinafres e alface devem ser conservados na gaveta inferior da geladeira, na embalagem perfurada em que são vendidos para manter a hidratação. No caso de recipientes não perfurados, é necessário prestar atenção ao surgimento mofo ou concentração de água; em produtos não embalados, remover as folhas, talos e partes murchas.
  • Todos os produtos vegetais podem ser congelados. Dão excelentes resultados batatas, ervilhas, vagens, couve-flor, aspargos, espinafre, acelgas, cenoura, cebola e pimentão. Não é possível congelar, pelo altíssimo teor de água, alimentos como o tomate (salvo variedades selecionadas e aptas ao congelamento) e a alface. A temperatura de conservação recomendada é de -18°C, que garante que a fruta congelada dure de 18 a 24 meses; e a maior parte das hortaliças e verduras, entre 12 e 18 meses.

O lado obscuro do brócolis

A vida inteira pensamos que o brócolis era o alimento perfeito (exceto por seu estranho aspecto de árvore em miniatura), e agora parece que está prestes a receber um “mas”. Nada contra suas propriedades antioxidantes, e aos grande benefícios que a Organização Mundial da Saúde (OMS) diz que o vegetal oferece, desde seu papel na prevenção ao câncer à sua capacidade para combater o colesterol. Mas exagerar na dose de brócolis – e de demais alimentos da família das crucíferas, como a couve, a couve-flor, o repolho e o agrião – pode não ser uma boa ideia para quem sofre de alterações na tireoide. E já que estamos no assunto: é verdade que também prejudicam os dentes?
Vamos por partes. A boa fama do brócolis é merecida. Agora que estão na moda os chamados “alimentos funcionais” – enriquecidos com fibras, ômega 3 ou fitosterois –, poderia se dizer que o brócolis “é um alimento natural que poderia passar por funcional”, como descreve o endocrinologista David Mariscal, diretor da Clínica Mariscal, em Madri. “Sua cor característica indica um alto conteúdo de pigmentos naturais e carotenoides. Possui substâncias identificadas como antioxidantes, que combatem os radicais livres. Seu alto conteúdo de vitaminas A, B, C, E e K fortalece o sistema imunológico, melhora a visão e previne as doenças vasculares. O brócolis também tem uma quantidade de fibras suficiente para evitar doenças do cólon. Por isso não deve faltar em nosso cardápio semanal. É definitivamente um exemplo de alimento saudável”.
Trata-se, no entanto, de uma função preventiva. Segundo um estudo do Instituto Linus Pauling da Universidade de Oregon, nos Estados Unidos, “um consumo muito alto de crucíferas causou hipotireoidismo em animais”. Mas, como conclusão, a pesquisa destaca que, se ingerido em quantidades moderadas, não há motivos para preocupações. “Um estudo em humanos demonstrou que o consumo diário de 150 gramas de couve-de-Bruxelas cozida, durante quatro semanas, não tem efeitos adversos sobre a função da tireoide”, revela o estudo.A pergunta é: quanto mais brócolis, melhor? Não, se você sofre de hipotireoidismo. Mariscal explica: “O brócolis, assim como a couve-flor, o repolho ou a couve, do grupo das crucíferas, apresenta substâncias que são responsáveis tanto por seu aroma quanto por seu sabor. Esses compostos têm a capacidade de bloquear a utilização e a absorção do iodo, e acabam assim retendo a atividade da glândula tireoide”.
O ato de cozinhar essas hortaliças minimiza ainda mais o risco. E é aqui que surge o segundo problema: o odor tão característico que se desprende de seu cozimento. Quando cozinhamos brócolis, não só a casa fica inundada pelo peculiar aroma, como todos os vizinhos ficam sabendo o que vamos jantar. Isso se deve aos compostos sulfúricos que o vegetal possui, que se liberam intensamente durante a ebulição. Se o cheiro incomoda demais, é possível aliviá-lo colocando algumas gotas de leite ou pedacinhos de aipo na água.
Crucífera com talo
Sua elevação a superalimento transformou o brócolis em um ingrediente estrela dos chamados sucos verdes, junto com o repolho, o aipo e a cenoura. Mas essas bebidas são tão benéficas quanto pintam? O primeiro mito que teria de ser derrubado é sua suposta capacidade de “limpar o organismo”. Como já nos explicou o nutricionista Aitor Sánchez, palavras como “depuração” ou “purga” são conceitos vazios e pouco rigorosos, “pois já temos órgãos como os rins ou o fígado, que filtram e mantêm o corpo como deve ser”. Uma bebida feita à base de brócolis também não vai ajudar a reduzir a câimbra nem serve para perder peso.
Sucos à parte, o modo como cozinhamos as verduras pode influir na força de nossos dentes. Um estudo da Universidade de Dundee (Reino Unido) revelou que, quando assadas no forno, sua acidez aumenta — e, consequentemente, seu caráter corrosivo —, em comparação com o preparo fervido ou refogado. O grau de acidez alcançado, disseram os pesquisadores, é comparável ao dos refrigerantes, pois o consumo excessivo de brócolis ao forno contribuiria para a erosão das peças dentais.
“Todo nosso aparelho mastigatório está desenhado para cortar, partir e moer. A dieta deve ser dura, seca e fibrosa. O consumo de vegetais crus fomenta a mastigação correta. Os dentistas recomendam que se aumente o consumo de verdura fresca, porque a consistência de uma verdura crua, a textura, faz com que o próprio alimento tenha um efeito de varrição sobre os dentes, e além disso aumente o fluxo de saliva, que protege contra as cáries”, acrescenta Irene Iglesias Rubio, diretora da clínica dental e-Boca, em Segóvia.
No entanto, o consumo de brócolis cru, segundo o Instituto de Nutrição de Puleva, é desaconselhado para pessoas com problemas de rim. Sendo assim, chegamos ao princípio da história: não há remédio senão cozinhá-lo e acender uma vela de lavanda. Porque, por mais que seu endócrino lhe diga o contrário, o lado obscuro do brócolis se manifesta, apenas, em um sabor... pouco sexy?

Aumente seu longão com sete dicas

Uma rotina de treinos ideal inclui um longão – a corrida com quilometragem maior que a usual ajuda a conquistar resistência e performance. E algumas dicas simples podem tem ajudar a aumentar a distância dessa atividade importante.
1. Diminua o ritmo
Ao rodar mais devagar, você vai economizar energia para os quilômetros adicionais. Procure um ritmo em que seja possível manter uma conversa – para começar, tente adicionar um minuto por quilômetro ao que já está habituado.
2. Trace minimetas
Divida sua corrida em setores com distâncias com que já esteja acostumado. Isso pode ajudar mentalmente o desafio de superar seus limites.
3. Vá com calma
O melhor jeito de evitar lesões e estafa é aumentar progressivamente a distância de seus treinos. Adicione até dois quilômetros por vez em seu longão.

4. Mantenha-se nutrido
Em corridas mais longas do que uma hora, sempre tenha um repositor nutricional rico em carboidratos e eletrólitos. Use-o pela primeira vez depois de 30 minutos de atividade e repita o processo a cada 15 ou 20 minutos para manter um nível constante de energia.
5. Treine em um percurso curto ou na esteira
Ao correr repetidamente em um trajeto curto, garante-se estar perto de postos de alimentação, banheiros e da linha de chegada. Assim, diminuem as chances de você ficar longe de casa se precisar parar seu longão inesperadamente. A esteira também atende bem a este propósito – se for utilizá-la, ajuste a inclinação em 1% ou 2% para simular a resistência do ar.
6. Caminhe
Se preciso, faça pausas para andar. Você ainda vai conseguir os benefícios de uma corrida constante e, de quebra, construir a resistência necessária para correr do início ao fim.
7. Programe-se
Escolha um dia por semana para tentar alcançar uma nova distância. Para treinar mais confortavelmente, escolha datas em que tenha tempo suficiente para concluir o longão em um ritmo confortável – por isso muitas os fins de semana funcionam bem para muitas pessoas.